domingo, 13 de fevereiro de 2011

Saiba mais sobre LEGUMES

                         Alimentação Saudável durante a Gravidez...

O termo “legume” significa geralmente as partes comestíveis das plantas, sendo contudo esta definição tradicional e não científica. Por isso o uso da palavra legume é algo arbitrária e subjectiva, sendo determinada pelos costumes culturais e de selecção na preparação de alimentos.
De uma forma geral, uma planta ou parte de uma planta que é consumida pelos humanos é considerada como um legume. Os cogumelos, embora pertencente ao reino biológico dos fungos, são também considerados como legumes, pelo menos no sector do comércio e retalho. As nozes, sementes, grãos, ervas aromáticas e especiarias não são consideradas como legumes, embora sejam partes comestíveis de plantas.
No geral, os legumes são considerados pelos cozinheiros como adequados para integrarem pratos salgados, em vez de pratos doces, embora existam excepções, como é o caso da abóbora.
Alguns legumes podem ser consumidos crus ou cozinhados, como a cenoura, o pimento e o aipo, enquanto que outros, como a batata, são tradicionalmente consumidos cozinhados. Podem ser consumidos em uma grande variedade de formas, como parte de refeições principais, aperitivos ou em forma de sumo. O conteúdo nutricional dos legumes varia consideravelmente, embora contenham geralmente uma pequena percentagem de proteínas e de gorduras, e uma percentagem elevada de vitaminas, dietéticos minerais, fibras e hidratos de carbono. Muitos dos legumes contêm também fotoquímicos, compostos fundamentais para a saúde do organismo com características antioxidantes, anti bacterianas, anti fúngicas, anti virais e anti cancerígenas. 

AbóboraCogumelos Shiitake
AcelgaCourgette
AipoCouve
AlfaceCouve de Bruxelas
Algas MarinhasCouve Flor
AlhoErvilhas
Alho FrancêsEspargos
AzeitonasEspinafres
Batata doceFeijão verde
BatatasFuncho
BeringelaInhame
BeterrabaNabo ( verduras )
BróculosPepino
CebolasPimentos
CenourasTomate
Cogumelos

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

9 dicas nas dietas ricas em fibras


                                              





E-mail

1- Tenha sempre em mente que uma dieta rica em fibras melhora: 
Obstipação crônica
Doença coronariana
Hemorróidas
Diabetes mielitus
Doença diverticular dos cólons
Colesterol elevado
Síndrome do cólon espástico (irritável)
2- Tente ao menos dobrar a sua ingestão de fibras ao dia 

O recomendado é de 20 a 35 gramas ao dia
3- Procure entender o que são as fibras e de o¬nde elas vem: 

Fibras insolúveis:
Cereais
Trigo/ farelo de trigo
Grãos

Fibras solúveis:
Farelos
Frutas
Aveia/ farelo de aveia
Verduras
4- Substitua a dieta rica em gorduras por rica em fibras
5- Mantenha uma constante na quantidade de fibras diárias.
Considere a necessidade de um complemento em fibras se você:

- Viaja muito
- Come na empresa ou em restaurantes
- Acha difícil conseguir opções alimentares suficientes
6- Aumente a quantidade de fibras gradualmente
7- O aumento da ingestão de líquidos é imprescindível
8- Adicione tanto fibras solúveis como insolúveis
9- Escolha alimentos ricos em fibras.
Os alimentos ricos em fibras se incluem em uma das seguintes categorias :

folhas , talos, cascas, sementes e bagaços. Assim sendo todo vegetal que teoricamente peneirado deixasse um resíduo seria classificado como rico em fibras. Ex.: couve, alface, brócolis, couve-flor, repolho, almeirão , rúcula, agrião, mandioca, salsão, casca de feijão, bagaço de frutas em geral, etc.
Existe no mercado pronto para a venda e a baixo custo o farelo e o germe de trigo, ambos ricos em fibras.
 

Alimentação Inteligente!


Desde o princípio da existência da raça humana, começou-se a construção da relação do homem com o alimento. Antes, era simplesmente a necessidade de matar a fome e sobreviver. Assim, as folhas, as sementes, os frutos, as carnes, começaram a ser descobertos através da experimentação.
Atualmente, o homem conhece milhares de alimentos, já conhece parte de seus benefícios e até muda seus sabores graças aos temperos e formas de preparo. Hoje, muitas pessoas dedicam suas vidas para estudar os alimentos e mostrar que suas funções vão muito além de simplesmente nutrir o corpo. Eles ajudam a prevenir doenças, manter a saúde e até curar doenças. A seguir, mostraremos alguns alimentos e os benefícios que eles podem trazer ao organismo.
Maçâ: independende de tipo escolhido (hoje esxistem mais de 3 mil tipos sendo cultivados), a maçã sempre terámacasubstâncias benéficas à nossa saúde. É uma fruta de baixa caloria, com alto teor de fibras e substâncias antioxidantes, que reduzem o risco de doenças.
A principal fibra presente na maçã é a pectina (principalmente na casca), que tem como função auxiliar na redução de doenças cardiovasculares, prevenir a prisão de ventre e ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. Mas a pectina não é a única substância presente na maçã que traz benefícios: os flavonoides e os polifenois (substâncias antioxidantes) conseguem preservar as células dos danos causados pelos radicais livres, retardando o envelhecimento e protegendo o organismo de uma série de doenças.
azeiteAzeite de oliva: extraído da azeitona, é a única gordurada que além de não fazer mal à saude, faz muito bem!
Cerca de 70% da gordura do azeite é monoinsaturada, ou seja, um tipo de gordura que age como uma “vassoura”, arrastando outras moléculas gordurosas mais nocivas, presentes nas artérias. Ele é rico em um ácido graxo chamado ácido oleico, também conhecido como ômega-9, que estimula o fígado a produzir HDL (colesterol bom) que, por sua vez, combate o LDL (colesterol ruim), diminuindo o risco de doenças cardiovasculares. Outro benefício do azeite de oliva é uma substância antioxidante chamada tocoferol, que retarda o envelhecimento e diminui a incidência de algumas doenças, como a artrite, a catarata e o câncer.
Além desses benefícios, o azeite de oliva acrescenta prazer à alimentação, dando um sabor especial aos alimentos aos quais ele é adicionado, tanto nos mais sofisticados como nos mais simples.
Uva: apresenta boas quantidades de fibras (pectina), minerais como potássio,cálcio, magnésio e fósforo, vitamina A, C e complexo B, além de ser rica em polifenóis.
Os polifenóis são produzidos pelas videiras e estocados principalmente na casca e sementes da uva. Trata-se de um grupo de susbstâncias que combatem a ação dos radicais livres, tendo assim, ação antioxidante. Possui também propriedades antibacteriais, antivirais e antialérgicas, melhorando as defesas do organismo. Outros benefícios são atribuídos aos polifenóis, como: prevenção de doenças cardiovasculares, diminuição de coágulos no sangue, ação anti-inflamatória, inibição na formação de gorduras nas artérias e efeito protetor ao sistema nervoso.
Alho: estudos realizados mostram que o consumo de 1g de alho ao dia pode reduzir em até 80% a gordura depositada nas artérias. Protege o coração, aumentando o colesterol HDL e dimiuindo os níveis de LDL no sangue. Alguns de seus componentes, como a alicina (responsável de sabor e odor) inibem uma bactéria que causa a úlcera e que é apontada como precursora do câncer gástrico. O alho anda pode agir como auxiliar no tratamento de resfriados e infecções, pois contém substâncias que ativam o sistema imunológico. Além disso, o alho ajuda na redução da glicose sanguínea, através de duas substâncias (alicina e ajoeno), sendo indicado aos diabéticos como um coadjuvante no tratamento.
Linhaça: sabe-se, hoje em dia, que a linhaça é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3. Estudos comprovaramlinhaca-egipcia que seu óleo tem 60% do ácido graxo, sendo uma ótima opção para quem não tem o costume de ingerir peixes marinhos regularmente. O ômega-3 é protetor contra as doenças cardiovasculares, pressão alta, trombose, doenças auto-imunes, diminui o colesterol, ajuda a controlar a glicose no sangue e, inclusive, pode também ativar o metabolismo, auxiliando no combate à obesidade.
Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios, amenizando os efeitos da TPM e as sensações de calor da menopausa. A semente de linhaça protege e evita a formação de tumores, pois contém 27 componentes anticancerígenos, sendo um deles é a lignina, substância que imita o estrógeno. Estes benefícios estão relacionados ao fato da lignina ser a precursora dos hormônios enterodiol e enterolactona e estes exercerem atividade sobre o nível de estrogênio.

Kreling, J.; Benfato, M. Maçã e suas propriedades antioxidantes [Monografia]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

Moraes, F.P.; Colla, L.M. Alimentos funcionais e nutracêuticos: definições, legislação e benefícios à saúde. Revista Eletrônica de Farmácia, 2006.

Vargas, P.N.; Rosa, C.S.; Hoelzel, S.C.S.M.Avaliação da atividade antioxidante peso sistema B–Caroteno/ácido linoleico em sucos de uva comerciais. Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, 2004.

Carrara, C.L. et al. Revista Eletrônica de Farmácia Vol 6,2009.

Entenda mais sobre o processo de perda e ganho de peso

                                                  peso

É super comum as pessoas que estão no processo de perda de peso contestarem o fato de ser tão difícil um indivíduo com obesidade em grau elevado perder peso em relação àqueles que apresentam obesidade moderada ou sobrepeso. E isso realmente ocorre, entenda  o motivo:
A medida que o adipócito (célula de gordura) cresce, ou seja, incha de gordura, ocorre uma redução da sensibilidade dos receptores das células em reconhecer a ação da insulina, acarretando aumento na liberação de insulina. Com isso, há uma redução da ação da enzima LHS (lipase hormônio sensível) que é responsável pela hidrolíse dos triglicerídeos (quebra de gordura) já armazenados no adipócito, ocorrendo também um aumento na ação da lipase lipoprotéica, transportando com isso mais gordura para dentro da célula.
Outro fator seria a redução da leptina ou dos receptores de leptina, que é o hormônio produzido no tecido adiposo que regula o mecanismo de set point(ponto de equilíbrio) no hipotálamo, responsável por controlar o apetite e a quantidade de gordura que vai ser armazenada. O set point seria uma forma de defesa do organismo tentar manter seu peso habitual em frente a uma restrição alimentar ou aumento do gasto energético, que pode ser desencadeado pela atividade física. Por isso o processo de perda de peso se mantém estável e estaciona, não perdendo peso na mesma velocidade de quando inicia o processo de reeducação alimentar
O aumento do apetite também pode ser desencadeada pela diminuição da seretonina, hormônio do bem estar, que tende a estar reduzida em indivíduos obesos que apresentam uma auto estima diminuída, em função das angustias trazidas pela insatisfação com o próprio corpo, ligado ao padrão “magro” de beleza da sociedade atual.
E por fim, a dificuldade de perder peso estaria relacionado a redução da termogênese, que corresponde as nossas calorias gastas no repouso, ligadas ao nosso metabolismo basal, já que o tecido adiposo requer menos energia que o tecido muscular para manter-se ativo. Portanto, quanto maior for a proporção de músculos em relação a gordura maior será o gasto energético.
Mas o que podemos fazer quando essa perda de peso estaciona?
Um boa opção seria a introdução de   alimentos termogênicos, que apresentam um nível maior de dificuldade para serem digeridos pelo organismo, fazendo que haja um gasto calórico maior para realizar a digestão, induzindo o organismo a trabalhar num ritmo mais acelerado. Consequentemente  perde- se mais calorias.
Entre estes alimentos destacam-se:
  • Pimenta vermelha
  • Vinagre de maçã
  • Acelga
  • Aspargo
  • Couve
  • Brócolis
  • Laranja
  • kiwi
  • Mostarda
  • Gengibre
  • Café
  • Chá verde
  • Chocolate  amargo (com 50% ou mais de cacau)
  • Água gelada
  • Linhaça
Produtos ricos em cálcio (vegetais escuros, leite e derivados) também contribuem para a perda de peso, pois o cálcio induz o aumento da lipólise que é a degradação das reservas de gordura.
Não esquecendo da atividade física aeróbica (caminhar, correr, pedalar, etc) responsável por aumentar o total de calorias gastas, ajudando a acelerar o metabolismo, e do exercício anaeróbico como a musculação, pois como já foi dito, o aumento da massa muscular acelera o metabolismo, portanto maior será o gasto energético.

SCHNEIDER, Aline Petter. Nutrição Estética. São Paulo: Ed. Atheneu, 2009.

Alimentação no Alzheimer, como ela pode contribuir?


Atualmente sabemos que a população mundial está envelhecendo. Com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos no mundo não pára de aumentar. Infelizmente alguns desses indivíduos não chegam saudáveis nessa fase da vida.
Diversas doenças acometem esses indivíduos, principalmente as doenças motoras e as doenças neurológicas, como depressão e o Alzheimer. Hoje, iremos falar um pouco a respeito de como podemos contribuir através da alimentação para a melhora da qualidade de vida do idoso portador de Alzheimer.
A doença de Alzheimer pode ser denominada também como demência primária ou senil e corresponde a quase metade (50%) das demências que atingem os idosos.
Embora ainda não esteja estabelecido, o início da doença pode estar relacionado com alguns mecanismos do nosso organismo, como a genética, a diminuição do metabolismo cerebral e a  grande presença de radicais livres. A doença de Alzheimer é uma doença neurológica, degenerativa, progressiva e irreversível.
Como características gerais dos portadores de doença de Alzheimer podemos citar: o esquecimento, falhas de memória recente (é  comum o idoso lembrar-se somente da vida passada), desorientação de espaço e temporal perdendo a orientação de local e hora, apatia- muitas vezes confundida com depressão, dificuldade de reconhecimento de familiares  amigos, falta de apetite e/ou não alimentação, dentre outros.
A contribuição do Nutricionista pode ser realizada por meio de orientações de como deve ser a alimentação desses indivíduos, pois juntamente com a falta de apetite ocorre a diminuição do peso corporal, o que pode contribuir com o avanço da doença rapidamente, pois a má alimentação pode gerar possíveis perfusões no cérebro.
Além disso, as condições de mastigação do idoso, problemas de deglutição agravados não só pela idade, mas também pela doença, e o esquecimento de realizar as refeições contribuem para a piora do quadro.
Portanto, são necessários ajustes e adaptações na alimentação desses indivíduos para que se possa contribuir com a melhora dos hábitos alimentares.
Podemos relacionar as seguintes ações:
* Fracionar as refeições, em pequenas porções e vária vezes ao dias;
* Adequar as preparações para a idade e situação do idoso, utilizando preparações pastosas e sucos de frutas contribuindo com o aumento da densidade calórica;
* Evitar extremos de temperaturas como muito quente e/ou muito frio;
* Não alimentar o indivíduo deitado;
Além desses cuidados, alguns tipos de alimentos podem ajudar a tornar o desenvolvimento dos sintomas mais lento, contribuindo assim com melhora do quadro geral. Esses alimentos são os chamados alimentos funcionais, que por serem ricos em compostos bioativos podem trazer efeitos positivos em diferentes doenças, dentre elas o Alzheimer.
Esses compostos agem como antioxidantes, ou seja, previnem os danos causados pela atuação dos radicais livres, fazendo com que a comunicação entre os neurônios seja mais eficiente. Esse processo pode contribuir para reduzir o avanço da doença.
Alguns alimentos rico em antioxidantes que podem ser utilizados de forma prática na alimentação desses indivíduos são: a laranja (rica em vitamina C); o brócolis (rico em flavonóides); o mamão (rico em b-caroteno); o tomate (rico em licopeno); o alho (rico em glicosinolatos).
Cabe ressaltar, que a alimentação desses indivíduos requer cuidados específicos e portanto deve-se procurar orientação de um profissional capacitado e/ou um nutriionista, que irá avaliar e orientar de acordo com cada caso.
Portanto, uma alimentação bem variada e equilibrada, que apresente uma combinação de nutrientes e compostos biativos durante toda a vida pode diminuir o risco do aparecimento da doença de Alzheimer.

Referências Bibliográficas:
VALENTIM, A. A. F, CARVALHO, B. Avaliação Nutricional e Planejamento Dietético para Idosos com Doença de Alzheimer e suas interfases. Ed. EPUB. São Paulo, 2009.

Alimentação no Alzheimer, como ela pode contribuir?


Atualmente sabemos que a população mundial está envelhecendo. Com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos no mundo não pára de aumentar. Infelizmente alguns desses indivíduos não chegam saudáveis nessa fase da vida.
Diversas doenças acometem esses indivíduos, principalmente as doenças motoras e as doenças neurológicas, como depressão e o Alzheimer. Hoje, iremos falar um pouco a respeito de como podemos contribuir através da alimentação para a melhora da qualidade de vida do idoso portador de Alzheimer.
A doença de Alzheimer pode ser denominada também como demência primária ou senil e corresponde a quase metade (50%) das demências que atingem os idosos.
Embora ainda não esteja estabelecido, o início da doença pode estar relacionado com alguns mecanismos do nosso organismo, como a genética, a diminuição do metabolismo cerebral e a  grande presença de radicais livres. A doença de Alzheimer é uma doença neurológica, degenerativa, progressiva e irreversível.
Como características gerais dos portadores de doença de Alzheimer podemos citar: o esquecimento, falhas de memória recente (é  comum o idoso lembrar-se somente da vida passada), desorientação de espaço e temporal perdendo a orientação de local e hora, apatia- muitas vezes confundida com depressão, dificuldade de reconhecimento de familiares  amigos, falta de apetite e/ou não alimentação, dentre outros.
A contribuição do Nutricionista pode ser realizada por meio de orientações de como deve ser a alimentação desses indivíduos, pois juntamente com a falta de apetite ocorre a diminuição do peso corporal, o que pode contribuir com o avanço da doença rapidamente, pois a má alimentação pode gerar possíveis perfusões no cérebro.
Além disso, as condições de mastigação do idoso, problemas de deglutição agravados não só pela idade, mas também pela doença, e o esquecimento de realizar as refeições contribuem para a piora do quadro.
Portanto, são necessários ajustes e adaptações na alimentação desses indivíduos para que se possa contribuir com a melhora dos hábitos alimentares.
Podemos relacionar as seguintes ações:
* Fracionar as refeições, em pequenas porções e vária vezes ao dias;
* Adequar as preparações para a idade e situação do idoso, utilizando preparações pastosas e sucos de frutas contribuindo com o aumento da densidade calórica;
* Evitar extremos de temperaturas como muito quente e/ou muito frio;
* Não alimentar o indivíduo deitado;
Além desses cuidados, alguns tipos de alimentos podem ajudar a tornar o desenvolvimento dos sintomas mais lento, contribuindo assim com melhora do quadro geral. Esses alimentos são os chamados alimentos funcionais, que por serem ricos em compostos bioativos podem trazer efeitos positivos em diferentes doenças, dentre elas o Alzheimer.
Esses compostos agem como antioxidantes, ou seja, previnem os danos causados pela atuação dos radicais livres, fazendo com que a comunicação entre os neurônios seja mais eficiente. Esse processo pode contribuir para reduzir o avanço da doença.
Alguns alimentos rico em antioxidantes que podem ser utilizados de forma prática na alimentação desses indivíduos são: a laranja (rica em vitamina C); o brócolis (rico em flavonóides); o mamão (rico em b-caroteno); o tomate (rico em licopeno); o alho (rico em glicosinolatos).
Cabe ressaltar, que a alimentação desses indivíduos requer cuidados específicos e portanto deve-se procurar orientação de um profissional capacitado e/ou um nutricionista, que irá avaliar e orientar de acordo com cada caso.
Portanto, uma alimentação bem variada e equilibrada, que apresente uma combinação de nutrientes e compostos biativos durante toda a vida pode diminuir o risco do aparecimento da doença de Alzheimer.

Referências Bibliográficas:
VALENTIM, A. A. F, CARVALHO, B. Avaliação Nutricional e Planejamento Dietético para Idosos com Doença de Alzheimer e suas interfases. Ed. EPUB. São Paulo, 2009.